23 de ago. de 2010

Da folha ao pó

Primeiramente, logo após a colheita, as folhas são colocadas ao sol para uma rápida secagem. Depois, são enviadas para outras localidades que devem ser próximas, para evitar a decomposição do princípio ativo presente nas folhas, onde são convertidas em “pasta-base”

 Para tanto, são moídas e colocadas em uma prensa com ácido sulfúrico, querosene ou gasolina, e comprimidas até formarem uma massa contendo até 90% de sulfato de cocaína.
Após a obtenção da pasta o processo torna-se mais complexo, necessitando de equipamento mais sofisticado e treinamento específico para se remover as impurezas remanescentes. Nessa etapa a pasta deve ser tratada com ácido hidroclórico, que age como solvente e produz o cloridrato de cocaína, branco e cristalino. Nesta forma a cocaína pode ser aspirada, ingerida ou dissolvida em água, para ser injetada. Ao contrário da pasta-base, não pode ser fumada, pois ao se acender, a cocaína se decompõe antes de se volatilizar.
Anteriormente, a complexidade dessa última etapa exigia que a pasta fosse transportada para os grandes centros metropolitanos. Hoje, as técnicas necessárias já estão mais disseminadas em regiões próximas das plantações, mas a atuação das forças de repressão leva a frequentes deslocamentos dos laboratórios de refino, dificultando a manutenção de padrões de pureza do produto final. Normalmente, esses laboratórios de produção encontram-se próximos a rios ou possuem pistas clandestinas de pouso para o escoamento da produção e sua posterior distribuição pelo mundo afora.

Um comentário:

  1. Xaxos na Noitee!!!
    hehehehe
    É sempre bom saber de onde e como vem essas coisas
    rsrs
    Adorei o Blog!
    Beeeeeeeeeeeeijo!!!

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