SOLIDÃO...
Quando chega a solidão,
Sem cor e sem avisar,
Penetra na minha alma,
Como dona do lugar.
Devasta por inteiro,
Esse corpo vulnerável,
Que se transforma em canteiro,
E prolifera o inevitável.
Essa dor sem sentido,
Que me faz desesperado,
A sua cura tem um nome,
É o amor tão sonhado.
Sonho... Sonho... Somente sonho,
E assim vou vivendo,
Quando estou na lucidez,
Esse sonho é veneno.
É forte como cicuta,
Só que mata lentamente,
O antídoto da solidão,
É o amor sempre presente.
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