2 de jan. de 2011

SOLIDÃO...



Quando chega a solidão,
Sem cor e sem avisar,
Penetra na minha alma,
Como dona do lugar.

Devasta por inteiro,
Esse corpo vulnerável,
Que se transforma em canteiro,
E prolifera o inevitável.

Essa dor sem sentido,
Que me faz desesperado,
A sua cura tem um nome,
É o amor tão sonhado.

Sonho... Sonho... Somente sonho,
E assim vou vivendo,
Quando estou na lucidez,
Esse sonho é veneno.

É forte como cicuta,
Só que mata lentamente,
O antídoto da solidão,
É o amor sempre presente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário